sexta-feira, 29 de junho de 2007

Saúde em Portugal... ou falta dela!

Revolta. Sim, revolta, injustiça... esses sentimentos bem típicos de quem, como eu, depende do sistema de saúde português.
Pergunto-me para que serve ter médico de família se, quando precisamos do sistema de saúde, só nos faz perder tempo e dinheiro sem nos resolver os problemas?
Há anos que sofro de enxaquecas, por vezes tenho crises tão fortes que vou mesmo parar umas horas ao hospital. Tenho médico de família (que é o mesmo desde que nasci, por isso conhece muito bem os meus problemas de saúde) que me diagnosticou enxaqueca aos doze anos. Tenho que ter sempre comigo os comprimidos, que têm que ser tomados logo sinta os primeiros sinais das crises para que façam efeito, e mesmo assim, muitas vezes não resulta. Tenho a preocupação de os ter sempre comigo.
Quando tive que vir à pressa para Lisboa, fui ter com o meu médico de família para me abastecer do bendito medicamento. Paguei a consulta no centro de saúde e trouxe a receita. Já em Lisboa, dirijo-me a umja farmácia para comprar os medicamentos quando me dizem que não mos podem vender porque o código da receita não é o mesmo do medicamento.
Ok. Tudo bem. Um erro qualquer um pode ter. O problema é que já não foi a primeira vez que me deparei com este mesmo erro. Já me tinha acontecido em Esposende e eu já tinha avisado o médico de família, no centro de saúde, desta situação. O normal seria corrigi-la de imediato no sistema informático, penso eu!
Decido ir lá cima um fim de semana e passo grande parte do sábado à procura do médico para me passar nova receita. Ás 8h da noite lá consegui. Vim para Lisboa mais descansada, já não tinha nenhum comprimido mas pelo menos tinha a receita. Já por estes lados procuro uma farmácia mas o medicamento está esgotado. Começo a ficar preocupada, afinal está a aproximar-se uma fase propícia a crises de enxaqueca e eu sem medicação! Procuro noutra farmácia, o medicamento também está esgotado mas prometem-me consegui-lo no dia seguinte. Tudo bem, quem já esperou tanto tempo também espera mais um dia. Lá vou eu então, toda confiante, novamente à farmácia mas, mais uma vez há um problema com a receita e não posso adquirir o medicamento.
O médico de família, que conhece perfeitamente a minha necessidade de medicação e é conhecedor também do facto de eu estar longe de casa, esqueceu-se de colocar o carimbo do local onde a receita foi passada.
E pronto, mal de mim que preciso do sistema de saúde pública de Portugal. Paguei a consulta, perdi tempo e dinheiro e continuo com o mesmo problema. Isto deve dar lucro a alguém...
Mal de mim e de milhares de pessoas!!

sábado, 16 de junho de 2007

Saudade

O que sinto longe de ti

Apesar de te ter comigo a todo o momento

Dentro de mim, do meu ser

sempre no meu pensamento


O que sinto aqui

no mais profundo do meu ser

É...


meu amor


É saudade de te ter...

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Vida de professora!!


Pois é, passei o ano desempregada. Entra o mês de Junho e acaba-se a esperança de conseguir colocação. Eis senão quando o telefone toca na segunda feira, 5 de Junho, às 15h15m. Fiquei colocada em Odivelas (Lisboa) e tenho 24 horas para me apresentar no agrupamento para assinar contrato! Ok, o desespero de continuar desempregada é tanto que nem penso duas vezes. no dia seguinte de manhazinha, lá vou eu de autocarro, saco às costas de Esposende para a capital, sem conhecer nada nem ninguém! Chego a Lisboa debaixo de um calor abrasador e carregada de sacos e ainda tenho que apanhar três linhas de metro (e eu que nunca tinha andado de metro nem sabia como funcionava!). Nesta viagem mirabolante só me apetecia ser seguida por um canal televisivo para que o nosso governo pudesse assistir à aventura a que subjuga os professores!

Bom, pelos menos fui muito bem recebida pelos colegas de trabalho.

E já tinha tantas saudades de trabalhar numa sala de aulas com os meus alunos!! Está a ser muito bom, apesar de tudo.