sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Requesito para ser professor


Optimismo,muito, mas mesmo muuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiitttttttttttooooo optimismo.

Falo por experiência própria. No final do curso que tantos sacrifícios representou (sobretudo no meu caso que sempre fui trabalhadora-estudante), o Governo tem a IMfeliz ideia de não deixar concorrer os finalistas nesse ano. Bom, há que encarar o assunto com optimismo e um sorriso nos lábios, afinal já tenho o curso e no ano seguinte, pode ser que tenha mais sorte!

É verdade, o ano seguinte (2005/2006) até nem me correu muito mal, podia ter corrido melhor mas, como professora, tenho que ter optimismo e saber que trabalhar em duas escolas, por um período total de nove meses não consecutivos, é bem melhor do que outras situações tão frequentes nesta profissão. Por isso há que sorrir e continuar em frente.

Mas se esse ano até nem foi mau o seguinte (2006/2007)foi terrível! Fiquei quase o ano todo desempregada, em casa, a contar os tostões para pagar as despesas. Mesmo assim, não me posso queixar, cá está outra vez o tão importante optimismo! Afinal, apesar de só ter trabalhado Junho, Julho e Agosto, sempre consegui trabalhar e, consequentemente, aumentar o meu tempo de serviço! Muito boa gente não conseguiu nem um único dia de tempo de serviço e eu consegui. Portanto, não posso pensar que esse ano foi terrível, afinal até me correu bem!!

Este ano, pela primeira vez, fiquei colocada logo no início de Novembro, com contrato até Agosto e perto de casa, portanto, e com muito optimismo, não teria motivos para me queixar!Não fosse, por exemplo, entre um leque bem alargado de outras razões, eu ter que fazer uma prova de ingresso na carreira, mais do que injusta e imcompreensível nesta altura do campeonato!

Não imaginam como me sinto feliz no meu trabalho!
O que me revolta são todos os condicionalismos que este me coloca.
Para ser professora, que é apenas uma profissão, é-me negado o direito de ter vida familiar. É claro que ninguém me impede de constituir família, mas que professora seria eu se constituisse família para a abandonar à sua sorte, sem poder participar dela presentemente, orientá-la e disfrutar dos momentos únicos que uma família de verdade nos proporciona?!

No meio de tanta instabilidade, como posso eu pensar em ter filhos? É que este ano estou a trabalhar, mas no próximo será que vou ter emprego? Este ano estou perto de casa, mas no próximo, caso tenha emprego, será que estarei? O que faço então, entrego o meu filho a outros para cuidarem dele ou levo-o comigo, sei lá para onde e em que condições? Isto para não falar nas penalizações na carreira!!

Depois destes motivos, e de todos os outros de que não falei, eu só tinha uma opção: fazer greve. Algo tem que mudar porque isto não é vida!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Ando muito ocupada

Pois é, o trabalho não me deixa tempo para mais nada!
É planificar, corrigir, preparar, estruturar aulas, resolver os problemas que surgem no dia-a-dia de uma sala de aula, isto sem falar no trabalho que dá gerir e cuidar de uma casa.
Mas estou feliz, muito feliz e isso é que importa. Sinto-me preenchida e tenho a sorte de ter uma vida que gosto. Como sentia saudades do meu trabalho... Gosto mesmo muito de ser professora (apesar de estarmos numa fase péssima para o desempenho desta profissão).

Ocupada mas FELIZ!!
Desejo que o resto do mundo seja pelo menos tão feliz como eu!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Sinto-me... professora!

De volta ao trabalho!
Como é bo estar numa sala com 24 alunos e construir saber!
É uma sensação fantástica e inexplicável, é mesmo bom.
Estou cheia de ideias e de vontade de trabalhar. Vou arregaçar as mangas e aprender fazendo com os meus pimpolhos:-)